Depois de Jesus conversar com um homem rico e deixar claro que para Deus tudo lhe é possível, inclusive fazer com que homens pecadores desfrutem da vida eterna ao lado do Santo Deus, Pedro, com seu jeito impetuoso de ser, disse: Nós deixamos tudo para seguir-te (v.28).
Aquele homem com quem Jesus conversara ficou abatido e afastou-se triste porque tinha muitas riquezas (v.22). Ele seguramente desfrutava de grande alegria com seus recursos materiais/financeiros. Igualmente, não estava disposto a deixá-los mesmo com a recomendação do Messias: Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me (v.21).
Depois de ler algumas vezes o mesmo trecho, fiquei com a impressão que o homem rico entendeu melhor do que Pedro sobre o custo de seguir a Jesus. O rico, entristeceu-se e deixou a presença do Salvador porque reconhecia não ter algo que, para ele, era mais desejoso do que seguir a Cristo. Pedro, além de não ter tido suas palavras elogiadas ou ratificadas pelo Senhor Jesus, pareceu-me ter sido desafiado com a resposta que ouviu: Digo-lhes a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou campos, por causa de mim e do evangelho,deixará de receber cem vezes mais já no tempo presente casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna. Contudo, muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros (vv.29-31). Chama-me muito a atenção as palavras de Jesus.
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